Darwinismo
O evolucionismo acabou por se impor no mundo científico graças a Charles Darwin, sobretudo os dados recolhidos durante uma viagem de circum-navegação e as observações efectuadas, em especial no arquipélago dos Galápagos, permitiram a Darwin propor a selecção natural como o mecanismo essencial que dirige a evolução.
De acordo com este processo, os seres vivos mais aptos sobrevivem e espalham na Natureza os caracteres mais favoráveis. Dado que o ambiente não possui os recursos necessários para a sobrevivência de todos os indivíduos que nascem, deverá ocorrer uma luta pela sobrevivência durante a qual serão eliminados os menos aptos.
Sobre a teoria de Darwin pode estabelecer-se o seguinte raciocínio:
Todas as espécies apresentam, dentro de uma dada população, indivíduos com pequenas variações nas suas características, como, por exemplo, na forma, no tamanho e na cor.
Uma vez que as espécies originam mais descendentes do que aqueles que podem sobreviver, os descendentes que possuem variações vantajosas, relativamente ao meio em que se encontram, têm maior taxa de sobrevivência. Nesta luta pela sobrevivência são eliminados os indivíduos que possuem variações desfavoráveis (sobrevivência diferencial).
Através deste mecanismo, o ambiente desempenha um papel selectivo ao condicionar a sobrevivência dos diferentes indivíduos da população. Os indivíduos portadores de variações favoráveis sobrevivem. Transmitindo as suas características à descendência (reprodução diferencial).
A selecção natural, actuando ao longo de muitas gerações, conduz à acumulação de características que, no seu conjunto, poderão vir a definir novas espécies.
A principal crítica ao Darwinismo assenta no facto de nunca ter explicado a causa das variações nos indivíduos de uma população.
(Vanda Garcia)
quinta-feira, 6 de março de 2008
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